Chega quer (de novo) Galamba na CPI e "contradições" com Costa no MP

O líder partidário disse ainda que pediu uma prorrogação dos trabalhos na CPI por mais três meses.

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Notícias ao Minuto
02/06/2023 11:38 ‧ 02/06/2023 por Notícias ao Minuto

Política

Chega!

O líder do Chega, André Ventura, anunciou, esta sexta-feira, que pediu à Comissão de Inquérito (CPI) à TAP que volte a requerer a presença do ministro das Infraestruturas, João Galamba, e da chefe de gabinete, Eugénia Correia - não tendo, no entanto, os pedidos não ficaram por aqui.

"O Chega decidiu hoje submeter duas propostas diferentes", disse, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, falando primeiro do responsável pela tutela.

"Para ouvir, novamente, o ministro João Galamba nesta CPI à TAP - uma vez que lhe deve ser dada a oportunidade de esclarecer as contradições e mentiras que disse e de, eventualmente, poder corrigi-las - nomeadamente, quanto aos vários acontecimentos no Ministério das Infraestruturas e ao recurso ao serviço de informações", afirmou. 

Ventura referiu ainda que o 2.º pedido envolvia a chefe de gabinete de Galamba, Eugénia Correia, "que disse que foi de sua iniciativa que o SIS foi chamado".

"Sabemos hoje que isso é mentira - ou, pelo menos, que está em contradição com o que disse o chefe de Governo e o gabinete do primeiro ministro", atirou.

Durante a sua intervenção, Ventura referiu ainda que solicitou à CPI que enviasse ao Ministério Público "as declarações de João Galamba e de António Costa em profunda contradição, demonstrando que houve mentiras feitas a esta comissão de inquérito. "É crime mentir numa comissão de inquérito [...]. O Ministério Público deve ter aqui um papel", afirmou, acrescentando que a CPI tem o "dever" de enviar as declarações. 

O líder do Chega sublinhou ainda que o prazo que foi colocado para o fim da CPI "não se compadece" com as diligências que são necessárias realizar - nem com o número de pessoas que é preciso ouvir. Poe este motivo, o Chega pediu ainda uma prorrogação dos trabalhos para lá do previsto. "Entendemos que devem ser atribuídos mais três meses", rematou, dando como exemplo que ainda não se conhece o conteúdo do telemóvel do ex-assessor Frederico Pinheiro - que foi entregue à Polícia Judiciária - e que pode ser "relevante".

 [Notícia atualizada às 11h54]

Leia Também: João Nuno Mendes na CPI e outras 3 coisas a saber para começar o dia

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