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Ensino "cada vez mais universal e gratuito é uma conquista de democracia"

Catarina Martins defende que os estudantes universitários têm de receber mais apoios do Executivo para não desistirem dos estudos.

Ensino "cada vez mais universal e gratuito é uma conquista de democracia"
Notícias ao Minuto

15:20 - 29/08/23 por Notícias ao Minuto

Política Ensino Superior

A ex-líder do Bloco de Esquerda (BE) Catarina Martins defendeu, na segunda-feira, no seu espaço de comentário na SIC Notícias, que o Governo "nunca concretizou o investimento que prometeu" nas residências de estudantes, o que prejudica o acesso ao Ensino Superior.

"Eu não acho que nós tenhamos de escolher entre residências e propinas.  Matérias como tornar o ensino universalmente mais barato para toda a gente é muito importante", começou por dizer sobre o tema, acrescentando que "o ensino público deve ser universal".

"Descer as propinas torna o ensino universal. Arranjar residências é também importante e não é só quem está deslocado que tem despesas que não consegue pagar por estar na universidade", realçou, relembrando que as famílias portuguesas estão a lidar com vários aumentos de despesas.

"Hoje quando as famílias têm tantas dificuldades para pagar a prestação ou a renda da sua casa mesmo que o seu filho não esteja deslocado a estudar ainda tem de pagar as propinas, tem de pagar a alimentação. Se morarem fora do concelho de Lisboa e o estudante vier até a Lisboa nem se quer ao passe gratuito tem direito porque o Carlos Moedas acha que o passe gratuito de Lisboa é só para os estudantes que já moram em Lisboa, portanto, os que têm menos desepesa", sublinhou.

Para a bloquista, por ser "difícil manter os estudantes na universidade a todas as famílias", tornar o ensino "cada vez mais universal e gratuito é uma conquista de democracia, não temos de escolher uma coisa e outra".

Sobre o mesmo assunto, no Twitter, Catarina Martins recordou que "o Governo prometeu mais 12 mil vagas em residências universitárias públicas até 2022" e "não cumpriu".

"E o mercado de habitação sem controlo fez disparar as rendas. A educação é um direito e o Estado tem de garantir o acesso. Com mais residências, menos propinas, melhores condições, concluiu.

Leia Também: "Prevemos ter o dobro de camas disponíveis até 2026" para bolseiros

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