Por esta altura, no seio do Partido Socialista (PS), contam-se espingardas. Podem ainda surgir mais candidatos à liderança do partido 'rosa', mas a escolha deverá recair sobre dois nomes, já devidamente posicionados para a 'corrida': Pedro Nuno Santos e José Luís Carneiro.
As diretas, sublinhe-se, decorrem nos dias 16 e 17 de dezembro, estando já os socialistas a escolher lados.
No que diz respeito a Pedro Nuno Santos, a deputada e ex-governante socialista, Alexandra Leitão, é uma das apoiantes da candidatura, estando a coordenar a sua moção ao congresso do PS.
Do lado de Pedro Nuno Santos estão também o ministro da Educação, João Costa, o ex-ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, o líder da Juventude Socialista, Miguel Costa Matos, e a sua antecessora neste cargo Maria Begonha.
Além destes, na lista encontram-se ainda o socialista Manuel Alegre, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, a ex-eurodeputada Ana Gomes e a deputada Isabel Moreira.
Já no que diz respeito a José Luís Carneiro, arrecadou três nomes fortes: o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, o atual ministro das Finanças, Fernando Medina, e o antigo ministro socialista José António Vieira da Silva.
Adicionalmente, o ex-ministro Jorge Lacão, o ex-secretário de Estado da Saúde, Lacerda Sales, o eurodeputado e ex-líder parlamentar do PS Carlos Zorrinho e o socialista Manuel Machado são outros nomes que dão apoio ao atual ministro Administração Interna.
De recordar que a Comissão Nacional do PS reúne-se no sábado, em Lisboa, visando marcar as eleições diretas para o cargo de secretário-geral nos dias 16 e 17 de dezembro deste ano e o congresso nos dias 6 e 7 de janeiro de 2024.
A reunião foi convocada pelo presidente do PS, Carlos César, e está prevista para as 10h00, no Parque das Nações. Abre com uma intervenção do líder socialista, António Costa, sobre a situação política do país.
António Costa demitiu-se das funções de primeiro-ministro, na semana passada, depois de o seu nome ter sido envolvido num processo judicial sobre negócios com lítio, hidrogénio e a instalação de um centro de dados em Sines.
Na sequência da sua demissão, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, depois de ter recebido os partidos com representação parlamentar e de ter reunido o Conselho de Estado, fez uma comunicação ao país na quinta-feira em que convocou eleições legislativas antecipadas para dia 10 de março.
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