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"PS vai formar o próximo Governo que terá de ser de coligação"

A eurodeputada socialista Maria João Rodrigues assume, este sábado em entrevista ao jornal i, que quer ser comissária europeia por ser “das pessoas que tem mais trabalho feito e com resultados na área económica e social”. Na conversa com a jornalista Isabel Tavares, a eurodeputada aborda ainda a crise no PS, assegurando que o partido ‘rosa’ vai constituir o próximo Governo. Quanto a coligações Maria João Rodrigues é perentória: “Terá de ser uma coligação”. Com quem? “Não se pode dizer”.

"PS vai formar o próximo Governo que terá de ser de coligação"
Notícias ao Minuto

08:04 - 12/07/14 por Notícias Ao Minuto

Política Maria João Rodrigues

Maria João Rodrigues assume que quer ser uma das próximas comissárias europeias. E sem falsas modéstias explica ao jornal i porque acha estar preparada para assumir tal papel: “Não vou ser modesta: sou, em termos europeus, das pessoas que tem mais trabalho feito e com resultados na área económica e social”.

Numa entrevista concedida ao jornal i onde o tema primordial foi a Europa e os desafios que o ‘velho continente’ tem pela frente, Maria João Rodrigues abordou ainda a crise que o Partido Socialista vive nos últimos tempos.

Mantendo-se à margem e sem escolher um dos lados da ‘guerra’ rosa, a socialista começa por dizer que “o PS vai liderar o próximo governo em Portugal (…) independentemente de ser Seguro ou Costa”. E se Seguro for o escolhido para candidato a primeiro-ministro, Maria João Rodrigues acredita que o atual líder socialista ganhará ao PSD nas urnas: “Sim, acho que sim”.

E mais. Esse futuro governo socialista, assegura, “terá de ser de coligação, porque o país não pode ter um governo minoritário”. Com quem irá o PS coligar-se? Maria João Rodrigues prefere não apontar ‘suspeitos’ e sublinha: “É isso que eu acho que não se pode dizer”. E baseando-se nos resultados das eleições europeias, a eurodeputada diz apenas que “não dá para prever” qual será o partido escolhido para uma coligação.

Mas seja ele qual for, “uma coisa é certa: o governo de Portugal tem de ser consistente com a opção estratégica que Portugal tomou e que é fazer parte da construção europeia”.

“Não se pode dizer mais do que isto”, alertou.

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