Ana Gomes considerou este sábado que, na campanha eleitoral que já começou, nomeadamente a da Aliança Democrática (AD), revela "a tendência" de "ir buscar velhos casos porque não têm políticas para propor".
"Vimos, nestes dias, como foram buscar de novo a TAP como instrumento - e com umas mentiras no meio - de ataque de caráter a Pedro Nuno Santos", diz, considerando a nova polémica de "absurda".
"É evidente que ele não foi responsável pelo despedimento da antiga CEO da TAP, já se tinha demitido dois meses antes", asseverou a antiga eurodeputada no seu espaço de comentário na SIC Notícias.
"Isto está a ser esgrimido porque querem desviar atenções do facto de o PSD não ter propostas nenhumas", atira.
Atacando o PSD, lembrou a privatização da TAP, e como esta "não estava no memorando da Troika", mas também a conclusão do Tribunal de Contas sobre a privatização da ANA.
Por fim, diz, para Pedro Nuno Santos, a TAP é "currículo" e não "cadastro", uma vez que, acredita, este salvou "uma empresa estratégica".
Recorde-se que quase um ano após ter sido exonerada por justa causa do cargo de presidente-executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener continua no centro de polémicas da companhia aérea. No início da semana, foi acusada pela empresa de ter acumulado cargos, algo que, afinal, era do conhecimento do Governo.
A polémica estalou na terça-feira, quando a TAP acusou a sua antiga CEO de ter trabalhado para uma consultora de viagens e aviação enquanto liderava a companhia aérea, tendo "violado clamorosamente" o Estatuto do Gestor Público.
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