Marcelo continua a ouvir os partidos em Belém (e recebe hoje o Chega)
Os votos dos eleitores portugueses residentes no estrangeiro começam hoje a ser contados em Lisboa e Marcelo continua a ouvir os partidos e coligações.
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Política Presidência da República
Na sequência das eleições para a Assembleia da República, realizadas em 10 de março, e tendo em conta os resultados provisórios anunciados pelo Ministério da Administração Interna e, segundo a Presidência, "sem prejuízo dos círculos eleitorais que ainda falta apurar", Marcelo Rebelo de Sousa continua hoje a ouvir os partidos em Belém.
Assim, esta tarde de segunda-feira, pelas 17h00, Marcelo Rebelo de Sousa ouvirá o Chega, o partido liderado por André Ventura.
O objetivo de Marcelo é ouvir todos os partidos e coligações que estarão representados na Assembleia da República, tendo em conta os resultados provisórios anunciados pelo Ministério da Administração Interna e sem prejuízo dos círculos que ainda falta apurar.
Falta ainda contabilizar os resultados dos dois círculos da emigração - da Europa e de Fora da Europa - que elegem cada um dois deputados, o que deve acontecer no mesmo dia em que será ouvida a AD.
Note-se ainda que os votos dos eleitores portugueses residentes no estrangeiro começam hoje a ser contados em Lisboa, numa operação que se prolonga até quarta-feira, quando deverão ser conhecidos os quatro deputados dos círculos da Europa e Fora da Europa.
De acordo com os resultados provisórios, a AD, que concorreu no continente e nos Açores, obteve 1.757.879 votos, 28,63% do total, e elegeu 76 deputados.
Somando a estes resultados os três eleitos e 52.992 votos obtidos na Madeira por PSD e CDS-PP, que concorreram juntos nesta região, sem o PPM, dá um total de 1.810.871 votos, 29,49% do total, e 79 mandatos - 77 do PSD e 2 do CDS-PP. O PS obteve 1.759.937 votos, 28,66%, e elegeu 77 deputados.
O artigo 187.ª da Constituição da República Portuguesa estabelece que "o primeiro-ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais".
Na noite eleitoral, o presidente do PSD, Luís Montenegro, afirmou ter a "expectativa fundada" de que o Presidente da República o indigite como primeiro-ministro para formar Governo, tendo em conta os resultados das legislativas antecipadas.
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