Francisco André, ex-chefe de gabinete do ex-primeiro-ministro António Costa, está a ser ouvido na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o caso das gémeas luso-brasileira, afirmando que o momento em que teve conhecimento do caso "foi em novembro de 2023, quando veio a público".
Segundo Francisco André, a 31 de outubro de 2019, altura em que era chefe de gabinete do anterior primeiro-ministro, recebeu a carta do chefe da Casa Civil, "como tantas outras, enviada em conjunto com outros assuntos que caíam sobre a alçada do Ministério da Saúde, e o caso foi tratado de forma igual a todos os outros".
"Não tive qualquer contacto sobre este assunto por parte do chefe da Casa Civil nem de ninguém", esclareceu, de seguida, sublinhando que "não tinha conhecimento de quem era o remetente originário da missiva [Nuno Rebelo de Sousa]" e apenas ficou "a sabê-lo durante os trabalhos desta comissão parlamentar de inquérito".
O ex-chefe de gabinete de António Costa destacou também que nunca teve contacto com Nuno Rebelo de Sousa.
Francisco André respondia às perguntas da deputada Inês Sousa Real, do PAN, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o caso das gémeas luso-brasileira, que está a decorrer esta quinta-feira. À altura dos factos, o agora embaixador da União Europeia no México era chefe de gabinete de António Costa.
Esta semana, desde esta terça-feira, foram também ouvidos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ao caso das gémeas Fernando Frutuoso de Melo, chefe da Casa Civil é o primeiro e Maria João Ruela, assessora do Presidente para os assuntos sociais e comunidades portuguesas
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