"Legado será inspirador". PSD lamenta morte de Álvaro Monjardino

"O seu legado será inspirador para as novas gerações e a sua empatia pessoal e de cidadão participativo deixará saudade", disse o PSD sobre o primeiro presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, que morreu aos 93 anos.

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Notícias ao Minuto
17/08/2024 23:52 ‧ 17/08/2024 por Notícias ao Minuto

Política

PSD

O Partido Social Democrata (PSD) lamentou, este sábado, a morte do "ilustre açoriano" Álvaro Monjardino e sublinhou que "o seu legado será inspirador para as novas gerações".

 

"É com profundo pesar que a Direção Nacional do PSD tomou conhecimento do falecimento de Álvaro Monjardino, ilustre açoriano", lê-se num comunicado enviado às redações.

Lembrando que Monjardino foi o primeiro presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, o partido sublinhou que o político "contribuiu significativamente para o prestígio daquele órgão de governo próprio da Autonomia Política dos Açores e para o progresso político, económico e social da Região Autónoma".

"O seu legado será inspirador para as novas gerações e a sua empatia pessoal e de cidadão participativo deixará saudade", sublinha a nota, que acrescenta que o político se destacou "pela sua inteligência e compromisso com os valores democráticos".

"Uma enorme perda para a família, para os amigos, para a política e para a democracia portuguesa", lamentam os sociais-democratas.

Álvaro Monjardino nasceu em 6 de outubro de 1930, na freguesia da Conceição, em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, e morreu na sua terra natal, aos 93 anos.

Licenciado em Direito, foi filiado no PSD e exerceu vários cargos políticos, como deputado à Assembleia Legislativa Regional na I e II legislaturas (pelo círculo eleitoral da Graciosa) e na III legislatura (pelo círculo eleitoral da Terceira), tendo sido eleito presidente do parlamento açoriano nas duas primeiras legislaturas (1976/1978 e 1979/1984).

Foi ainda vogal da Junta Regional dos Açores, na área da Coordenação Económica e Finanças, e ocupou o cargo de ministro-adjunto do primeiro-ministro no IV Governo Constitucional, chefiado por Carlos Mota Pinto (1978-1979).

Álvaro Monjardino foi também presidente da direção do Instituto Histórico da Ilha Terceira (1984-1999), sócio correspondente da Academia Portuguesa de História e um dos "principais obreiros" do processo que levou à classificação do centro histórico da cidade de Angra do Heroísmo como Património da Humanidade na lista da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, na sigla em inglês).

A 3 de setembro de 2021, por ocasião das comemorações dos 45 anos da autonomia regional, foi homenageado pela Assembleia Legislativa na inauguração da biblioteca do parlamento açoriano - designada desde essa data por Biblioteca Álvaro Monjardino -, numa cerimónia presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

O velório teve início hoje na igreja da Misericórdia de Angra do Heroísmo e o funeral decorre no domingo, às 10h00 locais, informou a família.

Leia Também: Monjardino. Carlos César destaca "qualidades intelectuais" e convições

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