Segundo o 'site' do PS, João Portugal, ex-deputado e antigo líder da distrital da Juventude Socialista, é candidato único nas eleições para a federação do PS de Coimbra, que vão ocorrer a 28 de setembro.
Apesar de sublinhar que a distrital irá apoiar as estruturas concelhias para apresentar "os melhores projetos em cada concelho", João Portugal assumiu como um dos principais objetivos para as autárquicas de 2025 "recuperar a câmara da capital de distrito", que o PS perdeu em 2021 para a coligação Juntos Somos Coimbra, encabeçada por José Manuel Silva.
"A Câmara de Coimbra será a única no distrito que tem de ser decidida entre concelhia, secretário-geral e distrital. Temos conversado sobre esta matéria para ter a situação fechada em março ou abril de 2025", disse à agência Lusa o candidato, admitindo que a conversa tem decorrido de "forma muito aberta" e que o processo "está no bom caminho".
Para o próximo mandato, com as autárquicas à porta, João Portugal pretende criar uma estrutura específica para aquelas eleições, garantir que o gabinete de estudos possa apoiar as concelhias e secções, fomentar debates e trabalhar em conjunto com as concelhias para escolher "as melhores equipas".
"O PS, das 17 câmaras [do distrito], tem nove e, dessas nove, tem seis em que tem presidentes que não se podem recandidatar. Queremos manter as câmaras que temos, mas assumindo que não existem câmaras difíceis ou fáceis" nem "vitórias ou derrotas antecipadas", vincou.
Questionado sobre a possibilidade de coligações em algumas das candidaturas, João Portugal referiu que não fecha a porta a essa possibilidade, mas recordou que a distrital estará dependente de autorização por parte da direção nacional.
"Se essa autorização vier pode ser benéfica em alguns concelhos. Seja as coligações seja abrir as listas autárquicas a um grande número de independentes que queiram participar nas listas do PS", vincou.
João Portugal foi eleito em 2023 presidente da distrital do PS de Coimbra, depois de ter ocupado aquele cargo de forma interina, após a demissão, em janeiro daquele ano, do anterior presidente, o presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova, Nuno Moita, que apresentou a demissão após ter sido condenado em primeira instância num processo relacionado com a adjudicação de obras entre 2010 e 2012, quando era vogal do Instituto de Gestão Financeira e Infraestruturas da Justiça.
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