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Assis diz que Pedro Nuno mostrou "coragem de líder e ponderação de estadista"

O eurodeputado socialista Francisco Assis defendeu hoje que viabilização do orçamento é a decisão "que melhor serve o interesse público", considerando que o secretário-geral do PS demonstrou a "coragem de um líder e a ponderação de um estadista".

Assis diz que Pedro Nuno mostrou "coragem de líder e ponderação de estadista"
Notícias ao Minuto

18/10/24 11:26 ‧ Há 1 Hora por Lusa

Política OE2025

"Estou naturalmente satisfeito com a decisão tomada pelo secretário-geral do PS, já que a mesma é a que melhor serve o interesse público na presente conjuntura nacional", afirmou Francisco Assis numa posição enviada à agência Lusa um dia depois de Pedro Nuno Santos ter anunciado que vai propor aos órgãos do partido a abstenção do PS quer na generalidade quer na votação final global do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

 

Segundo Francisco Assis, apesar de não o surpreender, o líder do PS demonstrou que tem "a coragem de um líder e a ponderação de um estadista".

"Desautorizou todos quantos o associam a um sectarismo radical e dogmático", considerou.

O PS, de acordo com o antigo presidente do CES, "é e será sempre um grande partido da esquerda, democrático", que está "empenhado esteja no poder ou na oposição, em contribuir para afirmação de um país cada vez mais livre, mais próspero e mais justo".

"Pedro Nuno Santos não é um calculista, nem um cínico; é um político sério que compartilha com os portugueses as suas convicções, as suas naturais hesitações e as suas dúvidas. Sabe ouvir e sabe decidir", elogiou.

Os portugueses, na opinião de Assis, percebem que podem contar com o líder do PS "para o presente e para o futuro de Portugal".

O líder do PS anunciou na quinta-feira que vai propor à Comissão Política Nacional que o partido se abstenha na votação do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), quer na generalidade quer na votação final global.

Em conferência de imprensa na sede do partido, o líder do PS justificou esta decisão com duas razões: o facto de terem passado apenas sete meses sobre as últimas eleições e um eventual chumbo conduzir o país às terceiras legislativas em menos de três anos.

Leia Também: PAN espera que viabilização seja oportunidade para "corrigir retrocessos"

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