Pinto Luz compara Governo a TGV e diz que adversários estão "amargurados"

O ministro das Infraestruturas comparou hoje o Governo PSD/CDS-PP a um TGV "no ímpeto reformista" e acusou os adversários de estarem amargurados e surpreendidos por um executivo que "não está preso a qualquer dogma ideológico".

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© Maria João Gala/Global Imagens

Lusa
19/10/2024 20:01 ‧ 19/10/2024 por Lusa

Política

PSD/Governo

"Sabemos que os nossos adversários foram surpreendidos por este TGV que lhes passou de repente, tanta ação, tanto ímpeto reformista em apenas seis meses, aparentam estar zangados e estarem amargurados. Por que raio este Governo é tão acelerado na sua vontade de mudar Portugal", ironizou Miguel Pinto Luz, perante o 42.º Congresso do PSD, que está reunido até domingo em Braga.

 

O ministro, que passará de vice-presidente a vogal da direção (tal como os restantes membros do Governo), salientou a forma como todos na Comissão Política Nacional concordaram com essas mudanças anunciadas pelo líder Luís Montenegro.

"O que interessa não é o lugar, é o caminho, sinto que esta equipa que o Luís Montenegro coordena, esta onda laranja, não vai parar e Portugal vai mesmo mudar", afirmou.

Miguel Pinto Luz salientou que "este é um Governo à PSD, de laranjinhas", citando uma expressão utilizada pelo antigo líder do PSD, Marques Mendes, que está presente no Congresso, sentado ao lado de Montenegro.

"Nós não estamos presos a quaisquer dogmas ideológicos, a maniqueísmos estéreis, somos pragmáticos e focados na ação", disse.

Como exemplos, apontou medidas como o aumento do Salário Mínimo Nacional ou a descida do IRC para atrair investimento e dar folga aos empresários.

Pinto Luz sublinhou que, no anterior congresso ordinário em 2022, "ninguém poderia prever todas as mudanças que aconteceram no panorama político nacional", como a queda do Governo do PS António Costa.

"Mas nunca deixámos ninguém ir ao engano, sempre afirmámos que estávamos preparados e que não tínhamos pressa, sempre com enorme humildade e sentido de Estado, que quando fossem convocadas eleições as iríamos vencer e vencemos", destacou.

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