"Aquilo que vos posso dizer é que esse processo está praticamente concluído. Faltam-nos pouquíssimas candidaturas a serem fechadas. Acredito que até ao final de janeiro vamos conseguir fechar todas as nossas candidaturas", afirmou Francisco César.
O líder socialista, que falava na reunião da comissão da ilha de São Miguel do PS/Açores, na Lagoa, avançou que até ao final do mês as listas às eleições autárquicas estarão "fechadas" para serem apresentadas às estruturas internas.
"Queremos abrir o partido. Queremos escolher o melhor candidato para aquela Câmara Municipal e para escolhermos o melhor candidato nós temos de conversar com todos e não apenas com aqueles que estão dentro da máquina do partido", destacou.
Francisco César salientou que processo está a correr no "devido tempo" e "dentro do prazo estabelecido".
"O PS é um partido que não tem pressa. O PS é um partido que faz as coisas no tempo devido", reforçou.
O socialista anunciou que o PS/Açores vai apresentar "candidaturas a todos os municípios" da região, "ao contrário do que aconteceu em outros tempos".
O também deputado na Assembleia da República avançou, igualmente, que o partido pretende começar a organizar um fórum para discutir assuntos relacionados com a região durante os próximos meses.
"Queremos em fevereiro e em março ter condições para poder avançar com Fórum Para o Novo Futuro onde vamos criar algo que para mim é fundamental. O PS tem de ter capacidade para a cada problema propor uma solução. Não podemos ser apenas o partido da crítica", defendeu César.
Na ocasião, o presidente do PS/Açores pediu respostas ao Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) para a eventual deportação de açorianos ilegais nos Estados Unidos e lembrou que o partido a nível nacional solicitou a audição do secretário de Estado das Comunidades na Assembleia da República.
"Esta é uma matéria que deve ser conversada entre todos os partidos políticos, porque o impacto de todos estes açorianos regressarem à região tem de ser pensado", afirmou.
A 18 de janeiro, o secretário de Estado das Comunidades revelou à Lusa que não prevê, para já, deportações em massa de portugueses indocumentados nos Estados Unidos, mas garante que a situação está a ser monitorizada com "muita atenção e cautela".
O novo presidente americano, Donald Trump, garantiu, no seu discurso de tomada de posse, que irá expulsar "milhões e milhões" de imigrantes ilegais, um dos principais focos da sua campanha eleitoral, durante a qual prometeu levar a cabo a "maior deportação em massa da história" do país.
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