“Porque é que a EDP há de estar ao serviço do povo chinês ao invés de estar ao serviço do povo português? Porque nós temos a governar autênticos ‘vende pátrias’?”, atirou Marinho e Pinto, esta noite, na RTP Informação.
O antigo bastonário da Ordem dos Advogados criticou duramente a alienação de várias empresas nacionais que tem sido levada a cabo pela coligação.
“Ter património como a EDP e vender património ao desbarato como foi com a TAP, CTT e outras empresas como a Galp, permitir a destruição da PT, (…) isto é criminoso”, indicou.
“Isto é de pessoas que não defendem o interesse nacional, defendem promessas ideológicas de entregar tudo aos privados”, acrescentou.
Quando questionado se acusava o Primeiro-ministro de ser antipatriota, o causídico esclareceu: “acuso-o publicamente de ser ‘vende pátrias’, no sentido político”.
“Se eles continuarem no Governo vão começar a vender os palácios nacionais, os castelos”, vaticinou Marinho e Pinto, sublinhando que “esta coligação tinha um programa oculto”.