Entre os dias 28 e 29 de maio, o Banco Alimentar contra a Fome do Porto vai fazer uma nova campanha de recolha de alimentos.
Sobre esta notícia, Paulo de Morais deixa uma pergunta no ar: "Quem são os maiores beneficiados com as campanhas do Banco Alimentar?"
E é o próprio quem responde, escrevendo que “em primeiro lugar” são “os supermercados e hipermercados, que aumentam vendas e lucros”.
Depois, acrescenta, “o Estado, que vê crescer, com o aumento de consumo, a receita fiscal” e, por fim, “no final, só no final, as famílias carenciadas que recebem alimentos”.
Partindo destas premissas, o antigo candidato presidencial deixa uma sugestão às cadeias envolvidas na iniciativa: “Pingo Doce, Continente e outros deveriam devolver os lucros originados pelo acréscimo de facturação nestas datas. É o mínimo que se exige”.
