Esta posição foi transmitida à agência Lusa pelo deputado comunista Jorge Machado, depois de duas horas e meia de audição com o secretário-geral do SIRP, Júlio Pereira, na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
Jorge Machado recusou-se a fazer qualquer comentário sobre o teor dessa reunião com Júlio Pereira, que decorreu à porta fechada.
Deixou, no entanto, a posição de princípio assumida pelo PCP: "Depois de tudo o que se passou, consideramos que a direção do SIRP não tem condições para prosseguir no exercício das suas funções".
Para o PCP, na sequência de vários casos vindos a público, "a credibilidade dos serviços de informações oferece sérias dúvidas".
Jorge Machado insistiu também numa das principais exigências colocadas pelo seu partido: "Impõe-se uma alteração profunda no modelo de fiscalização dos serviços de informações".