Marcelo Rebelo de Sousa recebeu esta segunda-feira o Partido Socialista, o PSD e Bloco de Esquerda em Belém, para debater o Programa de Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas, aprovados na quinta-feira em Conselho de Ministros.
À saída da audiência com o Presidente da República, Catarina Martins sublinhou a preocupação com "a situação dos serviços públicos e a margem orçamental para o necessário investimento na saúde e educação".
A líder bloquista pediu ainda garantias de uma "trajetória de aumento" do salário mínimo nacional, e de "um aumento do numero de escalões do IRS.
Por sua vez, Passos Coelho, anunciou que o seu partido não vai requerer a votação no Parlamento nem do Programa de Estabilidade, nem do Programa Nacional de Reformas.
Em declarações no final da audiência, o líder social-democrata optou por não tecer um comentário elaborado, sublinhando apenas que estes são dois documentos "que vinculam o Governo e só o Governo".
Em nome do Partido Socialista, Carlos César destacou a importância da aprovação do Plano Nacional de Reformas, do Programa de Estabilidade e do Orçamento do Estado para o próximo ano, documentos que, diz, "reafirmam a estabilidade política em que vivemos, reafirmam a estabilidade social e sobretudo o capital de esperança e pujança económica que representa a gestão do atual Governo".
Esta terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa vai ouvir o PCP (às 14h00), o PEV (15h00), o PAN (16h00) e o CDS-PP (17h00).
O Programa de Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas foram aprovados na quinta-feira em Conselho de Ministros, estando o debate do Parlamento agendado para esta quarta-feira.