As oito empresas afetadas são a Huawei, Oppo, Vivo, Xiaomi, Sogou, 360, QQ e UC. Estas terão até ao próximo dia 9 de novembro para "fazer uma revisão e retificação" dos seus serviços, visando controlar a disseminação de "rumores, sensacionalismo ou publicação de informações negativas que violem os valores fundamentais do socialismo".
Os requisitos incluem a "proibição de informações em contas pessoais de redes sociais que violem as normas, além de exageros, insultos ou referências a temas delicados", a fim de "evitar problemas que alterem a ordem da comunicação na Internet".
As empresas devem enviar ao regulador uma lista detalhada das retificações e aguardar a aprovação pelas autoridades competentes.
Após este processo de retificação, o regulador chinês do ciberespaço afirmou que "assumirá firme responsabilidade" por "navegadores móveis que continuem a apresentar problemas pendentes".
A China tem um dos sistemas de censura da Internet mais restritivos do mundo, não apenas para vetar o acesso a um grande número de aplicativos, programas ou portais estrangeiros, mas também para monitorar sistematicamente o conteúdo na sua própria rede.