"Estamos em diálogo com o Twitter para entender a direção da plataforma sob o seu novo proprietário", referiu o grupo, concorrente direto da Tesla, também liderada por Elon Musk, num comunicado enviado à agência France-Presse (AFP).
"Como é normal, durante uma mudança significativa numa plataforma de redes sociais, suspendemos temporariamente a nossa publicidade paga", acrescentou a empresa.
A General Motors (GM) irá, no entanto, continuar a responder às perguntas dos clientes na sua conta oficial no Twitter.
Os anunciantes de forma geral procuram evitar ser associados a conteúdo não consensual.
No entanto, o novo dono do Twitter apresenta-se como um fervoroso defensor da liberdade de expressão, o que leva a que os adeptos de uma forte moderação de conteúdos temam um ressurgimento do discurso de ódio ou desinformação.
Ainda na quinta-feira, numa carta para acalmar os anunciantes, Musk tinha prometido que o Twitter não seria uma plataforma "infernal, livre para todos onde qualquer coisa pode ser dita sem consequências".
Após a conclusão do negócio, o novo proprietário da rede social anunciou, a criação de um "conselho de moderação de conteúdos" que vai ficar incumbido de decidir o restauro de determinados perfis suspensos pela administração anterior daquela plataforma.
Musk -- diretor-executivo da Tesla e da SpaceX -- concluiu a compra do Twitter por um valor de 44 mil milhões de dólares (valor semelhante em euros) e demitiu os principais gestores.
Desta forma, os acionistas da empresa vão receber 54,20 dólares (cerca de 54,4 euros) por cada ação e a rede social passará a ser propriedade do filantropo.
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