Estudar 'super-Terras' continuará a ser difícil. Astrónomo revela motivo

É necessário continuar a depender de equipamentos cada vez mais poderosos como o James Webb e o TESS.

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Miguel Patinha Dias
31/07/2024 10:48 ‧ 31/07/2024 por Miguel Patinha Dias

Tech

Espaço

Os exoplanetas têm captado cada vez mais a atenção dos astrónomos e investigadores e, entre eles, encontramos os chamados ‘super-Terras’ - planetas que são entre 30 a 70% maiores do que a Terra e que podem oferecer as condições certas para serem habitáveis.

 

Instrumentos como os telescópios espaciais James Webb ou TESS têm ajudado a comunidade científica a saber mais sobre este tipo particular de exoplaneta, permitindo recolher informações mais detalhadas sobre as respectivas composições.

No entanto, há um facto que promete continuar a dificultar o estudo das ‘super-Terras’ e que não será fácil de contornar pela comunidade científica.

“Não sabemos muito sobre ‘super-Terras’ porque não temos uma no nosso Sistema Solar”, conta um professor de Astronomia na Universidade do Arizona, Chris Impey, em conversa com o Mashable.

Ainda assim, Impey está entusiasmado com as possibilidades de encontrar água nestas ‘super-Terras’ e nota que este elemento “não é um ingrediente raro” no cosmos. Acredita-se que, reunidas as condições certas, haverá uma forte probabilidade de que, mesmo que não tenham vida, estas ‘super-Terras’ proporcionem as condições certas para serem habitadas no futuro.

Leia Também: Vídeo da NASA mostra como o dióxido de carbono viaja pela atmosfera

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