A MOVMangualdeAPP, que tem também outras funcionalidades, é uma das vertentes do projeto SmartParking (estacionamento inteligente), no âmbito do qual foram colocados sensores em cerca de 550 lugares, estando toda a informação reunida numa plataforma online.
O SmartParking representou um investimento de 319 mil euros e foi cofinanciado em 85 por cento pelo FEDER, no âmbito das Smartcities, enquadrado no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano da Cidade de Mangualde.
Segundo o presidente da Câmara de Mangualde, Marco Almeida, "a aplicação móvel é uma componente muito importante deste projeto, uma vez que, através da tecnologia, na palma da mão, será muito mais simples e fácil estacionar, revelando-se um forte contributo para a neutralidade carbónica".
Além da aplicação, foram instalados cinco painéis de informação nas entradas da cidade de Mangualde.
Marco Almeida explicou que, "após uma fase de testes bem-sucedida, estes equipamentos informativos já se encontram operacionais e também mostram, em tempo real, as diversas zonas de estacionamento e a respetiva disponibilidade de lugares".
"O facto de sabermos, em tempo real, a disponibilidade de estacionamento, irá contribuir para a diminuição de tráfego na zona central da cidade, encurtar o tempo de deslocação entre lugares e vermos reduzida a emissão de CO2", considerou.
No seu entender, "além disso, haverá ganhos para a saúde da população", uma vez que "será possível baixar os níveis de ansiedade e stress".
O projeto teve preocupações inclusivas, tendo sido colocados sensores em 22 lugares de mobilidade reduzida, que estão igualmente assinalados na aplicação móvel.
Marco Almeida frisou que também o comércio tradicional não foi esquecido, uma vez que a preocupação da autarquia é que ele seja "cada vez mais dinâmico".
"Foram contemplados 28 lugares de cargas e descargas, equipados com sensores, que otimizam, em tempo real, a disponibilidade de estacionamento dos veículos que transacionam mercadorias, um fator que realça o empreendedorismo e inovação do projeto", contou.
De acordo com a autarquia, a implementação deste projeto não motivou alterações no número de zonas pagas, que se mantêm as mesmas.
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