Mário Pereira disse à agência Lusa que o monumento encerrou 2019 com 360.255 visitantes, quando em 2018 tinham sido 340.695.
"Notámos um incremento no segundo semestre do ano depois de ter sido considerado Património Mundial pela UNESCO" [Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura], justificou o diretor do monumento, localizado no distrito de Lisboa.
O número de visitantes de 2019 fica, contudo, atrás do de 2017, ano em que o monumento assinalou o terceiro centenário do lançamento da primeira pedra com um programa comemorativo ao longo do ano e registou 377.961 visitantes.
Em julho, o conjunto composto pelo Palácio, Basílica, Convento, Jardim do Cerco e Tapada de Mafra recebeu a classificação de Património Cultural Mundial da UNESCO, na reunião do comité da organização, em Baku, no Azerbaijão.
O monumento português fez parte das "36 indicações para inscrição na Lista do Património Mundial", que foram avaliadas.
Datado do século XVIII, o Palácio Nacional de Mafra, mandado construir por D. João V, com a riqueza resultante do ouro vindo do Brasil, é um dos mais importantes monumentos representativos do barroco em Portugal, sendo por isso um exemplo de afirmação do poder real.
Possui importantes coleções de escultura italiana, de pintura italiana e portuguesa, uma biblioteca única, bem como dois carrilhões, seis órgãos históricos e um hospital do século XVIII.
Foi classificado em 1910 como Monumento Nacional, mas a classificação abrangia só o palácio, a basílica e o convento.
Por isso, a Direção-Geral do Património Cultural propôs alargar essa classificação à tapada e ao Jardim do Cerco.