De acordo com os contratos de cooperação a assinar hoje em Lamego e em Braga, o Mosteiro de São Martinho de Tibães irá dispor de um valor global de 3,2 milhões de euros, o Museu dos Biscainhos, de 1,3 milhões, o Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, de 650 mil euros, e, o Museu de Lamego, de 1,2 milhões de euros, para obras de reabilitação, conservação e restauro, entre outras intervenções.
Em Lamego, serão assinados contratos interadministrativos de cooperação entre o Município e o Ministério da Cultura, através da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), da Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) e do Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais (GEPAC), que visam a realização de uma empreitada de cerca de 1,2 milhões de euros, no museu da cidade.
A obras a realizar compreendem "a renovação das condições infraestruturais do museu, com a reabilitação de coberturas e fachadas, instalação de sistema de climatização e revisão de equipamentos elétricos, telecomunicações e segurança, arranjos exteriores e melhoria efetiva das condições de acessibilidade de todo o equipamento, além da instalação da rede 'wifi'", segundo um comunicado do Ministério da Cultura, hoje divulgado.
A intervenção deverá arrancar no primeiro trimestre de 2023 e estar concluída até março de 2024.
Em Braga, serão assinados contratos entre o Município e o Ministério da Cultura, também através da DGPC, da DRCN e do GEPAC, para as intervenções nos museus dos Biscainhos e de Arqueologia D. Diogo de Sousa, assim como no Mosteiro de São Martinho de Tibães.
Com calendário previsto de arranque no segundo trimestre de 2023, as obras no Mosteiro de São Martinho de Tibães visam a igreja, a cerca monástica e o jardim histórico, em termos de conservação e restauro, assim como de beneficiação de fachadas, coberturas e sistemas de drenagem pluvial. Está igualmente programada a revisão de equipamentos e instalações técnicas e de rede 'wifi'.
A intervenção, no valor de 3,2 milhões de euros, tem conclusão prevista para o final de 2024, indica o Ministério da Cultura.
No Museu dos Biscainhos, o investimento total de 1,3 milhões de euros prevê a reabilitação de fachadas, a melhoria das condições de acessibilidade e a instalação de rede 'wifi'.
As obras no museu incluem ainda a beneficiação de coberturas e de sistemas de drenagem pluvial, assim como o restauro e a conservação do Jardim Histórico, "que constitui um espaço verde no centro da cidade de reconhecido valor patrimonial", segundo o comunicado do ministério.
O início da empreitada está marcado para o primeiro trimestre de 2023 e, o termo, para o final do primeiro trimestre de 2024.
No Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, estão previstas "obras diversas de conservação interior, assim como a revisão de condições ambientais da área expositiva e da infraestrutura elétrica", indica o Ministério da Cultura.
A obra deverá arrancar no primeiro trimestre de 2023 e terminar no primeiro trimestre do ano seguinte. O orçamento de cerca de 650 mil euros também inclui a instalação de 'wifi'.
A ministra da Cultura, Graça Fonseca, e a secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira, vão estar na assinatura dos diferentes contratos, em Lamego e em Braga, indicou o ministério.
O PRR para a área da Cultura tem um montante global de 243 milhões de euros.
Destes, 150 milhões são destinados "à valorização, salvaguarda e dinamização do Património Cultural", e 93 milhões, à "Transição Digital das Redes Culturais".
A componente do Património Cultural visa intervenções em 49 instituições de "requalificação prioritária", e prevê ainda a instalação do Centro Tecnológico do Saber Fazer e dos Laboratórios do Saber Fazer, no contexto da estratégia para as artes e ofícios tradicionais.
Na área da transição digital, o PRR abrange a instalação do Arquivo Nacional do Som, a aquisição de equipamento de projeção digital, para 155 cineteatros e centros públicos de arte contemporânea, e a modernização tecnológica dos laboratórios de conservação e restauro do Estado, incluindo o Arquivo Nacional da Imagem em Movimento, da Cinemateca Portuguesa.
A compra de novos equipamentos informáticos e de sistemas de informação, para 239 bibliotecas públicas, a constituição de bibliotecas itinerantes 'online', a digitalização de acervos, o apoio à tradução de obras literárias, à edição de 'audiobooks' e 'ebooks', à modernização e transição digital das livrarias e à criação da Plataforma de Empréstimo de Livros Eletrónicos são outras medidas previstas.
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