O mandato da próxima direção do TNSC, a ser exercido em regime de exclusividade, vai começar no dia 01 de julho deste ano e prosseguir até 30 de junho de 2027, sendo possível a renovação, de acordo com o regulamento do concurso, disponível na página do teatro.
Para além do material biográfico e das cartas de motivação e recomendação, os candidatos devem incluir "também uma apreciação crítica da atividade desenvolvida e dos resultados obtidos pelo TNSC nos últimos anos".
Depois da fase de apresentação de candidaturas, vai decorrer um período de seleção prévia, com a duração de 20 dias, sendo que o júri vai avaliar o percurso profissional e artístico dos candidatos, a experiência de direção artística e a "adequação da carta de motivação e de apresentação programática à atividade do TNSC".
No máximo, vão ser escolhidas cinco pessoas para a fase de entrevistas, que vai ter uma duração de 15 dias.
O júri, escolhido pelo Ministério da Cultura sob proposta da administração do Organismo de Produção Artística (OPART), vai ser composto pela presidente do OPART, Conceição Amaral, pelo vogal do OPART Rui Morais, pelo administrador do Centro Cultural de Belém e curador Delfim Sardo, pelo antigo diretor do Teatro Nacional São João Nuno Carinhas e pelo musicólogo Rui Vieira Nery.
O salário para o cargo é de 5.000 ilíquidos, a que acrescem despesas de representação no montante de 300 euros e um subsídio de alimentação.
A abertura do procedimento relembra que o TNSC vai estar encerrado durante metade do mandato da nova direção, entre janeiro de 2024 e dezembro de 2025, devido a obras de recuperação do edifício, com uma reabertura prevista para março ou abril de 2026.
Desta forma, os candidatos devem incluir uma "proposta genérica de digressão nacional e tipologia de produções e atividade artística e cultural, privilegiando parcerias e coproduções durante o encerramento, previsto de janeiro de 2024 a dezembro de 2025".
Em outubro do ano passado, o mandato da atual diretora do TNSC, Elisabete Matos, foi renovado por nove meses para que se pudesse efetivar o concurso agora lançado.
Um mês antes, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, tinha anunciado que os diretores artísticos dos teatros nacionais D. Maria II, São João e São Carlos, assim como da Companhia Nacional de Bailado iriam passar a ser escolhidos por concurso público.
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