"Grande obra". Dalila Rodrigues destaca importância de 'Ainda estou aqui'

A ministra da Cultura de Portugal, Dalila Rodrigues, considerou o filme brasileiro 'Ainda Estou Aqui' uma grande obra e disse torcer pelo longa-metragem nas categorias que disputará nos Óscares, cujos vencedores serão revelados em março.

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Lusa
21/02/2025 12:30 ‧ ontem por Lusa

Cultura

Cinema

muito importante porque é uma grande obra. É um filme que tem uma tal qualidade, de todos os pontos de vista, mas fundamentalmente da realização e da interpretação. E por isso, quando se cria uma obra com esta qualidade, ela é muito importante para todos", afirmou a ministra da Cultura numa entrevista à agência Lusa, nos II Diálogos Luso-Brasileiros, no Museu da Língua Portuguesa, realizado na cidade brasileira de São Paulo.

 

Questionada sobre a importância de um filme falado em português disputar três categorias nos mais importantes prémios da indústria cinematográfica do mundo, Dalila Rodrigues avaliou que a obra "ultrapassa a importância e o valor da língua portuguesa", porque "as grandes obras são da humanidade", mas considerou "muito bem-vindo o filme ser falado em português".

A ministra confirmou também que 'Ainda Estou aqui' é uma de suas apostas que poderá se destacar nos Óscares, e afirmou que, em caso de vitória numa ou mais categorias que disputa (Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz), ficará "muito feliz".

Além de elogiar o filme brasileiro, um dos mais vistos nos cinemas em Portugal desde a estreia em janeiro passado, Dalila Rodrigues fez questão de pontuar que, como formuladora de políticas públicas, considera "fundamental apoiar as grandes criações independentemente das audiências que elas conquistam".

"E, portanto, é preciso perceber que filmes como estes são fundamentais, mas é necessário estar atento às circunstâncias de outras criações que não têm a capacidade de atrair público, mas devem existir", pontuou.

"É importante reconhecer que há artistas que estão fora das competições e não é por isso que deixam de fazer um trabalho que tem que ser reconhecido", acrescentou. 

A ministra da Cultura avaliou, portanto, que as políticas públicas devem reconhecer "a luz e a intensidade" de produções, artistas e obras bem-sucedidos, mas também atender "outras práticas, outras linguagens, outras formas de criar independentemente do reconhecimento público".

"É por isso que a Cultura é uma área governativa, de serviço público", concluiu.

 As salas de cinema de Portugal registaram 6,8 milhões de euros de receita de bilheteira em janeiro, o que representa o melhor valor nesse mês desde 2016, segundo o Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA).

As estatísticas mensais coligidas pelo ICA indicam que, em janeiro passado, os cinemas contaram com 1.072.436 espetadores, o que resultou em 6.874.834 euros de receitas de bilheteira.

A lista dos filmes mais vistos nos cinemas portugueses no primeiro mês de 2025 foi 'Mufasa: O rei leão', de Barry Jenkins, estreado em 19 de dezembro, com 226.410 espectadores, seguido por 'Ainda estou aqui', de Walter Salles, com 137.874 espectadores, que chegou às salas portuguesas em 16 de janeiro, e tornou-se o filme mais visto nas semanas seguintes.

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