Harimoto começou melhor e venceu confortavelmente os dois primeiros parciais, por 11-6 e 11-7, frente ao 17.º do ranking da ITTF.
"Não entrei bem nos dois primeiros sets. Mas depois consegui arranjar forças e tática para voltar ao 2-2", disse o madeirense à Lusa, no final da partida.
Marcos Freitas conquistou os parciais seguintes, por duplo 11-9, para empatar a partida. No entanto, o japonês foi mais forte na reta final, vencendo os dois parciais decisivos, por 11-7 e 11-6, e fechando o encontro em 4-2, após 51 minutos.
"Falhei um bocadinho na questão tática, da receção. Já sabia que era um jogador muito bom, muito difícil", lamentou o jogador luso, referindo-se ainda a Tomokazu Harimoto.
Na fase de grupos, Marcos Freitas tinha vencido o nigeriano Quadri Aruna (19.º do mundo), antigo jogador do Sporting, por 3-1, após vitória por 4-0 face a Daniel González (88.º do ranking), de Porto Rico.
Freitas era o último português em prova, após a eliminação de Tiago Apolónia, João Geraldo e Fu Yu na fase de grupos.
Cada um dos 32 grupos tinha três jogadores, que jogaram uma vez entre si, com o vencedor do grupo a passar às eliminatórias.
A ITTF Taça Mundial de Macau 2024, que está a decorrer até 21 de abril, reúne 96 jogadores, incluindo o campeão mundial Fan Zhendong, o líder do ranking da ITTF Wang Chuqin e a campeã e líder do ranking feminino Sun Yingsha.
"Acaba por ser uma boa prestação, os oitavos de final. Estão aqui os melhores do mundo e foi um bom teste para os Jogos Olímpicos", disse Marcos Freitas.
Em fevereiro, durante o Mundial por equipas, a seleção masculina de ténis de mesa, composta por Marcos Freitas, Tiago Apolónia, João Geraldo, Diogo Carvalho e João Monteiro, qualificou-se para os Jogos.
Além da vaga por equipas, que será composta por três jogadores, Portugal tem também assegurada a presença no torneio individual dos dois portugueses que tiverem o melhor ranking mundial em 18 de junho.
Marcos Freitas disse que tem como objetivo de entrar no grupo dos oito cabeças de série na competição individual masculina nos Jogos Olímpicos, para ter um adversário teoricamente mais fácil na primeira ronda.