Depois de vencer a 15.ª tirada da edição transata, então pela Intermarché-Wanty, este ano vai representar os norte-americanos na última das três grandes Voltas, com a particularidade de a corrida sair de Lisboa, no sábado, e ter três etapas em solo português.
"Sair de Lisboa é superimportante para mim. Significa muito. Poder estar na partida em frente à minha família, às pessoas que amo, e aos meus conterrâneos deixa-me muito orgulhoso, e fazê-lo com a camisola de campeão nacional é ainda mais incrível e inesquecível", explicou o ciclista luso, citado em comunicado.
O campeão mundial de fundo de 2013 admite que vai para "trabalhar para a equipa" e para o líder, o equatoriano Richard Carapaz, esperando que consigam "o melhor resultado possível".
Depois de correr a Volta a França, também em apoio da 'Locomotiva de Carchi', e de representar Portugal nos Jogos Olímpicos Paris2024, sente que teve "a melhor preparação para mais uma grande Volta".
"Adorava tentar vencer uma etapa, também", garantiu o português de 37 anos.
Além de Carapaz, que venceu a Volta a Itália de 2019 e este ano triunfou na classificação da montanha no Tour, a EF Education-Easy Post aposta em Jefferson Cepeda, Rigoberto Urán, James Shaw, Owain Doull, Harry Sweeny e Darren Rafferty.
Urán, veterano colombiano de 37 anos, vai acabar a carreira no final do ano, despedindo-se aqui das grandes Voltas.
A Vuelta, última grande Volta do ano, parte de Lisboa, no sábado, e terá três etapas em Portugal, terminando em Madrid em 08 de setembro, contando ainda com outros dois portugueses, João Almeida (UAE Emirates) e Nelson Oliveira (Movistar).
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