O vice-presidente do futebol do Flamengo, Marcos Braz, concedeu, esta quarta-feira, uma extensa entrevista ao portal brasileiro Globoesporte, na qual 'abriu o livro' a propósito da conturbada saída de Jorge Jesus para o Benfica, no verão de 2020.
Na altura, Domènec Torrent, antigo 'braço direito' de Pep Guardiola, foi o homem eleito para fazer face à saída do agora timoneiro do Al Hilal, mas acabou por ser demitido, ao cabo de apenas 24 partidas oficiais. No entanto, confessa, agora, o dirigente, o verdadeiro objetivo era... outro treinador português.
"Um momento em que eu deveria ter brigado mais e sido mais contundente... Quando o Jorge Jesus sai, o Flamengo tinha um valor para o Jorge Jesus. Parte financeira. Jesus vai embora, e este valor eu não tive para o outro técnico. Não me perguntem porquê", afirmou.
"Foi quando eu trouxe o Domènec. Foi o técnico possível, naquele momento e naquele orçamento. Se eu não me engano, eu queria contratar o [Leonardo] Jardim. Tinha até marcado um encontro com ele", prosseguiu.
"Quando vi que o meu orçamento era do quarto do orçamento do Jorge Jesus, fui na viagem, mas não fiz o almoço", completou o dirigente do conjunto carioca.
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