O Manchester United saiu, este domingo, derrotado da receção ao Bournemouth, por categóricos 0-3, numa partida em que o nulo foi desfeito, aos 29 minutos, por intermédio de Dean Huijsen, na sequência de um lance de bola parada.
As bolas paradas estão, de resto, a revelar-se o 'calcanhar de Aquiles' dos red devils, ao ponto de, na conferência de imprensa que se seguiu ao apito final, em Old Trafford, o treinador português se ter visto obrigado a sair em defesa de Carlos Fernandes, adjunto responsável por este capítulo, que já é questionado.
"A responsabilidade de tudo recai sobre mim, não do Carlos. Nós somos uma equipa, nos bons e nos maus momentos. Sofremos, novamente, nas bolas paradas, e temos de melhorar", começou por afirmar, em declarações reproduzidas pelo jornal britânico Daily Mail.
"Nós temos uma maneira de fazer as coisas. Estamos a trabalhar nisso, e vamos melhorar, mas não perdemos por causa das bolas paradas. Perdemos porque criámos mais oportunidades e não as concretizámos. Neste momento, pode marcar-nos em qualquer momento", prosseguiu.
"Uma bola parada deixa-nos mais nervosos, em todo o estádio. Senti-o, desde o primeiro minuto. Há muita ansiedade. Temos de focar-nos no trabalho e não naquilo que sentimos no estádio. A responsabilidade de os treinar é minha", completou.
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