"A mim não traz esperança, traz-me certezas, porque tenho a certeza absoluta de que trabalhamos bem e de que quando apresentamos bons momentos é fruto essencialmente do trabalho dos jogadores e da vontade que apresentam, da qualidade que têm. Em relação a isso, não tenho dúvidas", disse, em conferência de imprensa de antevisão ao jogo de domingo.
O técnico do Estrela mostrou-se determinado em apostar nos fatores que pode "controlar", lembrando acontecimentos imponderáveis que levaram a que a equipa não tenha pontuado em partidas anteriores, como as receções a Sporting de Braga e Benfica.
"Não vamos controlar se sofremos um golo aos 90+4 minutos contra o Sporting de Braga, depois de um jogo perfeitamente controlado, em que alguns minutos antes tivemos o Travassos isolado, na cara do guarda-redes. Não controlamos se jogamos contra o Benfica em casa e estamos a perder aos cinco minutos com uma bola que supostamente entrou ou não", lembrou Faria.
As boas sensações produzidas nesses dois jogos motivam o treinador dos 'tricolores', que espera encontrar correspondência nos resultados.
"Começar a perder, ir à procura do resultado e acabar o jogo com os jogadores do Benfica a queimar em tempo para poderem segurar a vitória é um indicador e é uma certeza, não é esperança, de que fazemos as coisas relativamente bem", explicou.
José Faria afirmou, no entanto, que a equipa tem de "continuar a melhorar, de ser muito mais agressiva".
"Já é o segundo autogolo que sofremos, tentamos melhorar, ajudar os jogadores a corrigir os posicionamentos. Temos de trabalhar para corrigir isso, colocar melhor a linha, a colocação do corpo, mudar os jogadores de posição. Sabemos que tudo isso também é muito em função das rotinas, do trabalho e da repetição", analisou.
O Estrela da Amadora, 16.º e antepenúltimo classificado, com 17 pontos, defronta o Casa Pia, sexto, com 30, no domingo, a partir das 20:30, no Estádio Municipal de Rio Maior, para a 21.ª jornada da I Liga de futebol, que terá arbitragem de Hélder Malheiro, da associação de Lisboa.