Desemprego caiu para metade na legislatura. "Objetivos foram cumpridos"

O secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, considerou hoje que os objetivos para a evolução do mercado de trabalho foram cumpridos na legislatura, destacando que a taxa de desemprego caiu para metade nos últimos quatro anos.

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Lusa
27/09/2019 13:32 ‧ 27/09/2019 por Lusa

Economia

Governo

O governante comentava, em declarações à Lusa, os dados definitivos de julho e a estimativa provisória para agosto da taxa de desemprego divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), segundo os quais os valores ficaram em 6,4% e 6,2%, respetivamente.

"Os números do desemprego são positivos, vêm, aliás, na linha do que tem sido a evolução do mercado de trabalho ao longo dos últimos anos", afirmou Miguel Cabrita, referindo que o aumento do emprego e a diminuição do desemprego registam "volumes correspondentes".

A estimativa provisória do INE para agosto, de uma taxa de desemprego de 6,2%, é a última estimativa da atual legislatura, pelo que "permite fazer uma comparação com o início da legislatura", defendeu o secretário de Estado.

"O que se verifica é que a evolução do desemprego ao longo destes quatro anos permitiu reduzir para sensivelmente metade a taxa de desemprego com que vamos fechar a legislatura porque em outubro, novembro e dezembro de 2015 estávamos ainda com valores claramente acima dos 12%", sublinhou Miguel Cabrita.

O secretário de Estado destacou ainda a evolução da taxa de desemprego jovem que, nos últimos quatro anos, desceu de níveis superiores a 30% para taxas "claramente abaixo dos 20%".

Para Miguel Cabrita, os dados significam que "os objetivos foram cumpridos", embora haja "desafios para enfrentar", pois "não quer dizer que todos os problemas estejam resolvidos.

Segundo adiantou, a evolução do mercado de trabalho está alinhada com os vários indicadores que influenciam o emprego, como o crescimento económico, cujos dados foram revistos em alta pelo INE na segunda-feira.

O secretário de Estado afirmou que os resultados devem-se à "política de devolução de rendimentos, ao aumento dos salários e em particular do salário mínimo nacional, mas também a uma dimensão de confiança de todos os agentes económicos, seja dos trabalhadores, das famílias, seja das empresas".

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