Na União Europeia (UE), o Produto Interno Bruto (PIB) diminuiu 2,6% na comparação homóloga e 3,3% na comparação com o quarto trimestre de 2019, sublinhando o gabinete estatístico europeu que as medidas de confinamento devido à pandemia da covid-19 começaram a ser largamente aplicadas em março, pelos Estados-membros.
Também na UE a quebra registada no PIB foi, na comparação trimestral, a maior desde o início das séries temporais, em 1995, e face ao trimestre homólogo a mais acentuada desde o terceiro trimestre de 2009.
Em Portugal, o PIB registou, no primeiro trimestre do ano, um recuo de 2,4% na variação homóloga e de 3,9% em cadeia.
A taxa de emprego, por seu lado, subiu 0,3% na zona euro e na UE em termos homólogos, mas recuou 0,2% em ambas face ao quarto trimestre de 2019, sendo a primeira vez que o indicador regista uma quebra em cadeia desde o segundo trimestre de 2013 para a zona euro e o primeiro trimestre de 2013 nos 27 Estados-membros.
Por seu lado, o crescimento homólogo foi, na zona euro, o mais fraco desde o primeiro trimestre de 2014 e, na UE, a menor desde o quarto trimestre de 2013.
No emprego, o Eurostat não divulga dados de estimativas para os Estados-membros.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 302 mil mortos e infetou quase 4,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,5 milhões de doentes foram considerados curados.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num "grande confinamento" que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.