O apoio, aprovado através da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), vai servir para reforçar as capacidades dos pequenos agricultores e pescadores, bem como ajudar as micro, pequenas e médias empresas a aumentarem a sua produção no meio rural, refere o Banco Mundial no comunicado.
"O meio rural é a base do sustento da maioria da população de Moçambique. É nele onde viva a maioria dos mais necessitados do país", observou Idah Riddihough, diretora do Banco Mundial para Moçambique, citada no documento.
O apoio pretende dar prioridade a igualdade de género e também a conservação, apoiando o país nas estratégias de reflorestação e gestão de áreas protegidas.
"Isso inclui melhorar o controlo de florestas e áreas de conservação e apoiar a planificação do uso da terra para um desenvolvimento agrícola inteligente e sustentável para o clima", acrescenta João Moura, especialista em gestão de Recursos Naturais no Banco Mundial.
Como forma de resistir aos altos índices de pobreza e à desnutrição crónica, a maior parte da população moçambicana, que vive em zonas rurais, recorre à agricultura de subsistência como único meio de sobrevivência.
O Governo moçambicano, que definiu a agricultura como uma prioridade da economia moçambicana, tem apontado a industrialização do setor e a aposta na comercialização como dois dos seus principais desafios.
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