O mote do Ciência 2021, que decorre até quarta-feira com sessões presenciais no Centro de Congressos de Lisboa e outras transmitidas por meios digitais devido à pandemia de Covid-19, é a "ciência que faz o amanhã e transforma a economia".
A iniciativa, que este ano tem França como país convidado, é promovida pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
A sessão de abertura, dedicada à inovação, terá intervenções iniciais do ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Manuel Heitor, que apoia institucionalmente o evento, e da homóloga francesa, Frédérique Vidal.
A professora do Instituto de Tecnologia de Massachusetts Sangeeta Bhatia, empreendedora na área da indústria informática para inovação médica, o imunologista português Henrique Veiga-Fernandes, a professora de robótica na Universidade da Sorbonne Véronique Perdereau e o líder do laboratório de inovação digital da Pfizer, John Gordon, farão as intervenções seguintes.
De acordo com o programa, a sessão inaugural do encontro será encerrada pelo primeiro-ministro, António Costa, por vídeo, e pela ministra do Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, cuja participação sucede à entrega das Medalhas de Mérito Científico.
O futuro do emprego e a coesão territorial são temas para uma outra sessão do dia, com o ex-secretário-geral da CGTP-In e atual dirigente do laboratório Colabor Manuel Carvalho da Silva.
Esta sessão será encerrada pelas ministras da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e do Trabalho, Segurança Social e Solidariedade, Ana Mendes Godinho.
Paralelamente, decorrem hoje sessões sobre indústria e crescimento económico, inteligência artificial, ciência de dados e realidade virtual, património cultural, educação e competências digitais.
O encontro Ciência 2021 é promovido pela FCT, em colaboração com a Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica e a comissão parlamentar de Educação, Ciência, Juventude e Desporto.
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