Governo pondera período de teletrabalho obrigatório depois das festas

A ideia será evitar que que os potenciais contágios em ambiente familiar se alastrem aos locais de trabalho.

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Notícias ao Minuto
25/11/2021 07:39 ‧ 25/11/2021 por Notícias ao Minuto

Economia

teletrabalho obrigatório

O teletrabalho deverá passar a ser novamente recomendado, no âmbito das novas medidas que serão anunciadas pelo Governo esta quinta-feira, mas o Executivo poderá estar a ponderar um período em que seja mesmo obrigatório, depois das festas do Natal e do Ano Novo. 

A ideia, explica o Jornal de Negócios, é evitar que que os potenciais contágios em ambiente familiar se alastrem aos locais de trabalho, motivo pelo qual se admite uma ou duas semanas de teletrabalho obrigatório em janeiro ou até antes. O Notícias ao Minuto já tentou obter mais esclarecimentos junto do Ministério do Trabalho, acerca desta medida, mas até ao momento não foi possível obter uma resposta. 

Ainda assim, para os próximos dias a ideia é que o teletrabalho não seja imperativo, pelo menos para já. O objetivo é que volte a ser um regime recomendado e conjugado com equipas em espelho, de acordo com o mesmo jornal, que cita fontes ligadas à concertação social. 

O Conselho de Ministros reúne-se, esta quinta-feira, para decidir novas medidas para travar a evolução da pandemia de Covid-19, devendo ser o primeiro-ministro, António Costa, a apresentá-las, depois de dois dias a receber os partidos.

A reunião do executivo, que será presidida por António Costa, está marcada para as 09h30, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, que desde o início da pandemia tem sido o "quartel-general" das reuniões do Conselho de Ministros. Não há hora prevista para a conferência de imprensa. 

O anúncio de novas medidas, recorde-se, acontece um dia depois de o país ter registado 3.773 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, o valor mais elevado desde 28 de julho.

Vale recordar que o teletrabalho deixou de ser obrigatório no início de agosto e deixou de ser recomendado a partir de 1 de outubro.

Leia Também: Peritos sugerem máscaras, mais testes, teletrabalho e poucos ajuntamentos

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