Também o número de trabalhadores abrangidos pelo apoio à retoma caiu 68,7% em novembro face ao mês anterior, para 7.307 pessoas.
Por sua vez, o valor pago às empresas diminuiu 64,4%, totalizando 2,88 milhões de euros em novembro.
Os dados disponibilizados mostram que o apoio à retoma progressiva está em queda desde abril, mês em que esta medida adotada para responder à crise causada pela pandemia abrangia cerca de 28 mil empresas e 194 mil trabalhadores.
O maior número de empresas com apoio à retoma em novembro verificava-se na região de Lisboa (395), seguida do Porto (213), Região Autónoma da Madeira (63), Braga (54) e Aveiro (50).
Desde o início do ano foram abrangidas pelo apoio à retoma 40.886 empresas e mais de 308 mil trabalhadores, a que corresponde o montante global de 478,9 milhões de euros.
Em agosto, foi publicado um decreto-lei que mantém em vigor o apoio à retoma até ao final do mês em que vigorem restrições à atividade associadas à pandemia.
O apoio extraordinário à retoma progressiva é uma medida adotada pelo Governo para mitigar o impacto da pandemia de covid-19 e destina-se às empresas com uma quebra de faturação igual ou superior a 25%, permitindo reduzir o horário dos trabalhadores.
A partir de outubro, as empresas que acederam ao apoio passaram a estar impedidas de proceder a despedimentos no prazo de 90 dias após a cessação do apoio (contra os anteriores 60 dias).
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