Greve levou à supressão de 145 comboios da CP até às 8h00
A CP suprimiu 145 dos 251 comboios programados para entre as 00:00 e as 08:00 de hoje, no quarto e último dia de greve dos trabalhadores da transportadora e da Infraestruturas de Portugal (IP), segundo a empresa.
© Lusa
Economia CP
Os trabalhadores da CP deram início na segunda-feira a mais greves, com a transportadora a alertar para "fortes perturbações" até hoje, num protesto pelo impasse nas negociações salariais que também envolve a Infraestruturas de Portugal (IP).
De acordo com um balanço feito pela CP à Lusa hoje de manhã, dos 251 comboios programados entre as 00:00 e as 08:00, foram realizados 106 e suprimidos 145 (57,8%).
A CP - Comboios de Portugal indica que estavam programados 72 comboios regionais e inter-regionais, tendo sido suprimidos 39 e realizados 33.
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Quanto aos urbanos de Lisboa, estavam previstos 115, foram suprimidos 76 e efetuados 39.
De acordo com a empresa, nos urbanos do Porto, estavam programados para aquele período 52, foram realizados 29 e suprimidos 23.
No que diz respeito aos comboios de longo curso, estavam previstos 12, foram suprimidos sete e realizados cinco.
A CP já tinha alertado na sexta-feira para "fortes perturbações" na circulação dos comboios entre as 00:00 de segunda-feira e as 23:59 de hoje, devido a greve, havendo serviços mínimos decretados para os quatro dias (25%).
A greve foi convocada pelo SINFA, Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários (SINFB), Sindicato Independente dos Operacionais Ferroviários e Afins (SIOFA), Associação Sindical Independente dos Ferroviários de Carreira Comercial (ASSIFECO), Federação nacional dos Transportes, Comunicações e Obras Públicas (FENTCOP), Serviços Técnicos Ferroviários (STF), STMEFE - Sindicato dos Trabalhadores do Metro e Ferroviários (STMEFE), Sinafe-Sindicato Nacional dos Ferroviários Do Movimento E Afins e Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTF).
Em causa está o "impasse" nas negociações salariais com a administração da IP e da CP, afirmam os sindicatos em comunicado.
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