"Procuramos uma relação económica saudável com a China: uma relação que favoreça o crescimento e a inovação nos dois países. Uma China em crescimento que respeite as regras internacionais é boa para os Estados Unidos e para o mundo", sublinhou a responsável norte-americana, segundo os excertos do discurso divulgados antes do evento.
Yellen garantiu, no entanto, que os Estados Unidos "não farão concessões" em questões de segurança nacional.
No mês passado, Pequim acusou Washington de fomentar a tensão entre os dois países e advertiu para o risco de "conflito".
A China e os Estados Unidos disputam sobretudo o fabrico de semicondutores, componentes eletrónicos indispensáveis para o funcionamento de 'smartphones', de automóveis e de equipamentos militares. Em nome da segurança nacional, Washington reforçou nos últimos meses as sanções impostas a fabricantes de 'chips' chineses.
"As ações de segurança nacional não são concebidas para permitir que possamos obter vantagem económica ou concorrencial ou para sufocar a modernização económica e tecnológica da China. Mesmo tendo impacto económico, estas políticas são motivadas por simples considerações de segurança nacional", disse Yellen.
"Vamos continuar a unir forças com os nossos aliados para responder a práticas económicas desleais da China", adiantou.
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