O número faz parte de um estudo do ISEG - 'Lisbon School of Economics and Management', apresentado hoje numa conferência de imprensa de apresentação das contas finais da JMJ por parte do presidente da Fundação JMJ, cardeal Américo Aguiar.
O encontro, juntou no verão do ano passado em Lisboa 1,5 milhões de jovens de todo o mundo e o Papa Francisco.
Nuno Valério, do ISEG, explicou na conferência de imprensa que o aumento a curto prazo do nível de emprego pode ter chegado a mais de 10 mil postos de trabalho, especialmente no terceiro trimestre e especialmente em Lisboa.
A JMJ decorreu de 01 a 06 de agosto de 2023.
Os números, disse, são estimativas e os valores apresentados representam o limiar inferior dessas estimativas.
No entanto, acrescentou o responsável, a JMJ contribuiu para a travagem, em agosto, do processo de redução da taxa de inflação em curso no ano passado.
Ainda segundo o estudo a JMJ levou a um aumento do rendimento líquido da ordem dos 216 milhões de euros, concentrado em 2023 e na região de Lisboa.
O aumento das infraestruturas e equipamentos disponíveis foi avaliado em cerca de 48 milhões de euros de formação bruta de capital fixo.
Nuno Valério destacou ainda um efeito positivo a longo prazo, que não se consegue avaliar mas que será significativo, relacionado com a reputação e com as intenções de procura futura do país, nomeadamente para turismo.
A JMJ é um encontro de jovens de todo o mundo com o Papa, instituído em 1985 pelo Papa João Paulo II. Desde então já se realizou em mais de uma dúzia de cidades de todo o mundo. Depois de Lisboa, no ano passado, a próxima cidade a acolher a JMJ é Seul, Coreia do Sul, em 2027.
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