Afinal, o desemprego caiu em julho. A estimativa definitiva do INE mostra uma revisão em baixa dos números inicialmente divulgados: "A estimativa definitiva da taxa de desemprego de julho de 2016 situou-se em 10,9%, o que corresponde a uma diminuição de 0,2 pontos percentuais face ao mês anterior e de 0,7 pontos percentuais face a três meses antes, prosseguindo-se a trajetória descendente que se verifica desde fevereiro de 2016".
O valor significa uma revisão em baixa da estimativa inicial, que apontava para uma taxa de desemprego de 11,1% em julho.
No boletim estatístico divulgado hoje foi também revelada a estimativa provisória de agosto, com resultados pouco animadores. O primeiro cálculo indica uma taxa de 11%, que a confirmar-se significaria o aumento do desemprego num dos meses normalmente mais favoráveis à contratação sazonal.
É preciso dizer, ainda assim, que os dados do INE são corrigidos de sazonalidade e as estimativas provisórias não são necessariamente iguais aos números definitivos divulgados mais tarde.
O número total de portugueses desempregados terá caído 1% em julho face a junho, com menos 5.500 pessoas a surgirem nos registos. No total, existem 559.800 pessoas em idade ativa registadas como desempregadas.
A população empregada cresceu 0,5% para um total de 4,568 milhões de portugueses, mais 22.500 pessoas do que em junho.
[Notícia atualizada às 11h30]
