De acordo com José de Matos, além das restrições existentes em termos de capital e liquidez, como o dinheiro que os bancos receberam do Estado para se recapitalizarem foi considerado como ajuda de Estado por Bruxelas isso implica que essas instituições têm de cumprir determinadas regras como a "proibição de práticas de mercado agressivas".
"Isso significa que os bancos nesse processo não podem oferecer depósitos com valores agressivos, nem cobrar pelo crédito valores excessivamente baixos", explicou José de Matos.
O banqueiro sublinhou que é importante referir as restrições impostas aos bancos, e em especial ao banco público, devido a vários comentários que têm sido feitos publicamente sobre a actuação da CGD.
"Digo isto na CGD por causa de comentários que se ouvem, talvez menos informados", afirmou José de Matos.
O responsável acrescentou ainda que a CGD tem aumentado a quota de mercado do crédito às empresas e que nos últimos trimestres têm diminuído as restrições nos empréstimos do banco público. No entanto, acrescentou, "não empresta sem avaliação de risco".