"Não há uma regra" para todos, nem mesmo entre faixas etárias, pode ler-se no portal do Hospital da Luz, do universo Luz Saúde. O que há a fazer é "o que for melhor para a saúde de cada um de nós".
De acordo com o Hospital da Luz, o hábito e a frequência do banho variam entre países, culturas e até mesmo com a própria atividade profissional. "Não há nada contra o banho diário", porém, "em casos específicos, pode não ser recomendável". Quando os banhos são demasiado frequentes pode haver comichão, pele seca, a descamar e gretada, bem como infeções favorecidas pelas lesões da pele e desequilíbrio da flora. Já o cabelo pode ficar mais seco e quebradiço. E embora estes problemas sejam mais comuns entre crianças e idosos, também podem surgir em pessoas de outras idades ou com a pele mais seca.
"Doenças de pele ou dificuldades de mobilidade podem também ser a razão pela qual sejam desaconselhados banhos diários", sublinha o Hospital da Luz, acrescentando que "o inverso também é possível". Ou seja, quando o número de banhos é insuficiente, além do mau odor corporal, podem surgir "novos problemas de pele ou agravar-se outros já existentes". Por isso, não havendo indicação em contrário, "se gosta de tomar um banho todos os dias, ou mais do que um banho por dia, faça-o".
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Em declarações ao Notícias ao Minuto, recorde-se que Olga Pereira, médica e elemento da direção da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia, chegou a defender que "não há uma regra" que dite a frequência do banho. No entender da especialista, se uma pessoa tem um trabalho fisicamente exigente deve tomar banho até mais do que uma vez por dia.
Por sua vez, a dermatologista Helena Toda Brito, recomenda um banho diário. "Um adulto normal, com vida ativa, deve tomar um banho por dia."
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