Qual o maior inimigo da ansiedade? O 'Dr. Google'
A ansiedade é uma das condições que mais afeta os jovens da atualidade, mas nem todos pedem ajuda.
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Lifestyle Saúde
Associada à preocupação, stress e anseio, a ansiedade é muitas vezes desvalorizada pelos jovens e adolescentes por associarem esta condição apenas a determinadas situações ou acontecimentos.
Mas a ansiedade é mais do que isso. Só nos Estados Unidos, diz o site Psychology Today, esta condição afeta 25% dos jovens estudantes e muitos chegam mesmo a chegar a estados de depressão. Só que nem todos pedem ajuda.
Associada a doenças mentais, a ansiedade é vista pelos mais novos com algum estigma e vergonha, situação que leva a que guardem os sintomas para si e procurem ajuda por conta própria. O Google, diz o Active Minds, assume-se como ‘médico’ de eleição dos jovens com problemas de ansiedade.
Contudo, o ‘Dr. Google’ não faz o diagnóstico correto. O vastíssimo leque de informação presente online não só confunde o paciente, como o assusta e o torna ‘cibercondríaco’ – termo dado pela publicação para definir a hipocondria provocada pelo ciberespaço.
A Universidade de Ciência e Tecnologia de Missouri, também nos Estados Unidos, analisou o impacto da procura de ajuda médica na internet com doenças mentais e concluiu que o uso excessivo desta ferramenta pode impulsionar e até mesmo provocar problemas de ansiedade, uma vez que a pessoa é bombardeada com causas, consequências e doenças relacionadas aos sintomas que tem.
Conta o Psychology Today que o Psych Central detetou, num estudo realizado, que a ansiedade social é nove vezes mais provável nas pessoas que mantêm relações online e que apenas se vêm através de imagens. Já naquelas que partilham vídeos mas não mantêm uma relação física, os níveis de ansiedade podem ser 13 vezes superiores ao dos casais normais.
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