Alergia alimentar, o bicho-papão da atualidade

No Dia Mundial da Alergia, torna-se importante saber mais sobre o impacto que os alimentos que ingerimos têm na saúde.

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Notícias Ao Minuto
08/07/2015 09:19 ‧ 08/07/2015 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle

Saúde

Ser-se alérgico a um alimento não é novo, mas é cada vez mais comum. A alergia alimentar é uma das condições mais atuais e que mais riscos porta, muitas vezes devido ao desconhecimento da população.

Para assinalar o Dia Mundial da Alergia, que se assinala esta quarta-feira, a Lusíadas Saúde emitiu uma nota a alertar para as consequências da ingestão de um alimento alérgico, que “pode causar uma reação do sistema imunológico caracterizada pelo aparecimento de lesões na pele e dificuldades respiratórias, uma situação que, em casos mais graves, pode conduzir ao envolvimento do sistema cardiovascular com desmaio e exige socorro imediato”.

Somente a realização de testes de diagnóstico de alergia alimentar, como testes cutâneos e laboratoriais, conseguem ter uma noção precisa da “relação causal entre a ingestão do alergénio ou o contacto inalatório (vapores de cozedura) e o aparecimento de sintomas característicos”.

Amélia Spínola, imunoalergologista do Hospital Lusíadas Lisboa explica, num comunicado enviado às redações, que o leite, o ovo, o marisco, o peixe, os frutos secos, o amendoim e o pêssego são os alimentos que mais comummente provocam alergias alimentares.

Um dos sintomas mais comuns, explica a especialista, “é a urticária, que se caracteriza por lesões cutâneas”, acompanhadas de comichão e que “podem surgir minutos depois da ingestão do alimento a que o doente é alérgico”.

“Rouquidão ou respiração difícil ou ruidosa a nível da laringe” são outras das consequências da ingestão de um alimento ao qual se tem alergia. Nos casos mais graves, pode acontecer uma “crise asmática que pode acompanhar-se ou evoluir com queda repentina da tensão arterial, provocando o colapso”.

Assim que se tem conhecimento de uma alergia a determinados alimentos deve-se evitar ingeri-los. Contudo, diz a médica, “para doentes com história de reações alérgicas graves a quantidades vestigiais de leite ou ovo tenta-se a indução de tolerância, que consiste em administrar quantidades progressivas destes alimentos, de modo a aumentar o limiar de tolerância”. 

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