Um estudo da Universidade de Alberta, no Canadá, sugere que ter um animal durante a gravidez pode melhorar a saúde do bebé no futuro, sendo esta ligação mais notória no caso da presença de cães no seio familiar.
Conta o site Science of Us que os investigadores notaram que a presença de animais de estimação durante a gestação faz com que os bebés nasçam com maiores níveis de bactérias intestinais que combatem a obesidade e as alergias, duas condições que podem comprometer seriamente a saúde e o bem-estar a curto, médio e longo prazo.
O estudo teve por base a análise de 746 crianças e respetivas mães, sendo que 45,2% não tinha animais de estimação, 8% teve animais apenas durante a gravidez e 46,8% tinha animais antes, durante e depois da gestação.
A presença de um animal apenas durante ou antes, durante e depois da gestação mostrou ser benéfica para a saúde das crianças, sendo os cães os verdadeiros heróis, visto que estavam presentes em 70% dos casos em que se verificou um melhor microbioma por parte das crianças.
Dizem os investigadores que a exposição às bactérias dos animais desde cedo faz com que o sistema imunitário das crianças fique mais reforçado e capaz de fazer frente a alguns dos principais causadores de doenças.Esta conclusão segue a linha de pensamento de uma outra já realizada e que sugere que a presença de animais reduz o risco de asma nas crianças.
Esta não é, porém, a primeira vez que a ciência mostra os benefícios de ter um animal de estimação. Aliás, os animais conseguem mesmo contribuir para a inteligência emocional dos mais novos.