Em abril de 2016, mais de 11 milhões de documentos da sociedade de advogados Mossack Fonseca foram divulgados pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação. Os documentos revelados apontavam para a utilização em larga escala de paraísos fiscais que são usados para esconder os rendimentos de pessoas e empresas de todo mundo.
Portugal não escapou à investigação dos Panama Papers. Tal como não escaparam os Estados Unidos. Esta terça-feira, após dois anos de investigação, as autoridades federais norte-americanas avançaram para a constituição de quatro arguidos.
Os arguidos em causa são dois alemães, um cidadão do Panamá e um norte-americano, explicita a Associated Press.
São suspeitos de 'lavagem de dinheiro' e fraude fiscal, num caso que remonta ao ano 2000 e que terá implicado o uso de várias contas como forma de contornar os impostos nos Estados Unidos.