"O recente exercício realizado pelos militares faz parte de um treino militar regular", indicou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros norte-coreano, num comunicado divulgado na quarta-feira e citado pela agência estatal norte-coreana KCNA.
"Não foi dirigido a ninguém e não levou a um agravamento da situação na região", declarou.
No mesmo dia em que Pyongyag realizou o exercício, Seul apelou ao vizinho para que ponha "fim a ações que ativam a tensão", na mensagem mais dura da Coreia do Sul desde que se iniciou a aproximação entre as duas Coreias.
As manobras tiveram como objetivo "verificar a capacidade operacional de múltiplos lançadores de mísseis de grande calibre e alcance, um "tipo de exercício muito comum" realizado por qualquer país para "defesa nacional", sustentou Pyongyang.
O porta-voz da Coreia do Norte descreveu ainda como "desagradável e lamentável", que este exercício tenha sido chamado "de provocatório", enquanto existe um "silêncio absoluto" sobre os exercícios realizados em março e abril pela Coreia do Sul e os Estados Unidos.