Presidente da África do Sul condena violência no país
O Presidente sul-africano Cyril Ramaphosa condenou hoje a "violência que se tem espalhado por várias" províncias do país, destacando as agressões xenófobas que atingem o país desde a noite de domingo.
© Lusa
Mundo África do Sul
"Condeno a violência que se tem espalhado por várias das nossas províncias nos mais vigorosos termos" disse Ramaphosa num vídeo partilhado na plataforma Twitter.
Na mensagem, o chefe de Estado sul-africano acrescentou que se irá reunir com ministros para "acompanhar o que está a acontecer" e para encontrar maneiras de acabar com a violência.
"Os ataques contra comerciantes estrangeiros são totalmente inaceitáveis, tal coisa não pode ser permitida na África do Sul", acrescentou Ramaphosa.
"Quero que isso pare imediatamente", afirmou, acrescentando: "As pessoas do nosso país querem viver em harmonia, independentemente das preocupações e queixas que possamos ter, devemos geri-las de maneira democrática, discutindo".
O governante já solicitou que as autoridades policiais se reúnam com os indunas (chefes tribais) nos 'hostels' (albergues sociais de mineiros) para terminar com a violência.
O chefe de Estado destacou que a África do Sul é um país "completamente comprometido" contra a xenofobia e que não irá tolerar os ataques contra pessoas de outros países.
Uma nova onda de violência e pilhagens contra estrangeiros iniciou-se na África do Sul neste fim-de-semana, com maior incidência em Joanesburgo e Pretória.
Além do saque a dezenas de lojas, as autoridades relataram o assassinato de um civil em circunstâncias que ainda não estão claras.
Na terça-feira, a polícia disparou balas de borracha em Joanesburgo para tentar evitar mais saques.
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