Após a oração, uma multidão encheu as ruas do centro da capital iraniana, gritando "Morte à América" e segurança retratos de Qassem Soleimani.
Este comandava a força al-Quds, encarregada das operações no exterior dos Guardiães da Revolução, força de elite do exército iraniano. Foi morto ao início do dia de hoje em Bagdad.
Mulheres e homens, alguns idosos, desfilaram segurando também retratos do supremo líder, o ayatollah Ali Khamenei.
"O eixo do mal são os Estados Unidos, o 'leitmotiv' da religião e do Corão é: morta à América", gritaram em coro.
"Ó líder da nossa revolução, condolências, condolências", continuaram.
A agência oficial Irna noticiou desfiles semelhantes nas cidades de Arak, Bojnurd, Hamedan, Hormozgan, Sanandaj, Semnan, Shiraz e Yazd.
A morte de Soleimani, que nos últimos anos se tornou uma personalidade pública no Irão, provocou ainda concentrações na sua cidade natal, Kerman (centro), segundo a mesma fonte.
Para os seus apoiantes, como para os seus críticos, Qassem Soleimani, que desempenhou um papel importante no combate aos 'jihadistas', é o homem chave da influência iraniana no Médio Oriente: reforçou o peso diplomático de Teerão, nomeadamente no Iraque e na Síria, dois países onde os Estados Unidos estão envolvidos militarmente.