David Heymann afirmou que o aumento de casos na China nos últimos dias se atribui particularmente ao facto de as autoridades chinesas terem expandido a pesquisa para detetarem situações menos graves, incluindo não apenas pessoas com pneumonia.
O clínico declinou prever se o vírus se transformará numa pandemia ou surto mundial.
De acordo com OMS, uma pandemia requer transmissão contínua de uma doença em pelo menos duas regiões do mundo.
Heymann referiu que à medida que o novo vírus se espalha na China, os cientistas vão ganhando um maior conhecimento da doença.
O surto de um novo coronavírus surgido na China e que provoca pneumonias virais tornou-se uma epidemia que alastrou a vários países, embora seja em território chinês que se concentra a grande maioria dos casos.
A China elevou hoje para 426 mortos e mais de 20.400 infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.