Os restante cinco casos de contágio local ocorreram nas províncias de Jilin, Liaoning e Heilongjiang, que compõem o nordeste da China, próximas da Rússia e Coreia do Norte.
Hubei já tinha detetado um caso na véspera, depois de 35 dias consecutivos sem registo de novas infeções. Grande parte da província esteve dois meses sob quarentena, com entradas e saídas bloqueadas.
Os restantes sete casos são oriundos do exterior e foram todos diagnosticados na região autónoma da Mongólia Interior, no noroeste do país.
As autoridades de saúde chinesas indicaram que, até às 23:59 de domingo (16:59 em Lisboa), na China, 24 pacientes receberam alta e outros quatro foram removidos com sucesso da situação, fixando o número de infetados ativos em 141, entre os quais nove estão em estado grave.
Desde o início da epidemia, a China registou 82.918 infetados e 4.633 mortos devido à covid-19. Até ao momento, 78.144 pessoas tiveram alta.
As autoridades chinesas referiram que 737.127 pessoas que tiveram contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica na China, entre as quais 5.501 permanecem sob observação.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias France-Presse (AFP), a pandemia de covid-19 já provocou mais de 280 mil mortos e infetou mais de quatro milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de 1,3 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, capital da província de Hubei, no centro da China.